terça-feira, 30 de março de 2010

Nova visão

Como enchente em São Paulo não é mais novidade, achei um saite com umas fotos um pouco diferentes daquelas tradicionalmente mostradas pela mídia. Para quem gosta de fotos é muito interessante.

http://ultimosegundo.ig.com.br/fotoshow/2010/01/21/enchente_em_sao_paulo_663006.html

sábado, 27 de março de 2010

Projeto Enchentes

Este projeto foi criado não só para ajudar as vítimas da enchenta, mas também para orientar aqueles que querem ajudar as vítimas das enchentes e não sabe como, além de divulgar o drama de pessoas que ja passaram per este problema.



http://projetoenchentes.radioramabrasil.com/sobre/

quinta-feira, 18 de março de 2010

O problema do asfalto encharcado.

Ao sair de casa, dar uma voltinha no seu carro se torna um verdadeiro rally na cidade grande. Rally no qual os obstaculos não estão no barro ou na terra, e sim no asfalto com seus buracos, ou melhor, verdadeiras crateras.
É fato que o aumento no número de buracos e nas dimensões deles se da após o periodo de chuvas, que encharcam o asfalto e o tornam menos resistentes, com o peso dos autmóveis e principalmente dos caminhões e onibus, o asfalto cede formando grandes buracos. Mais detalhes na reportagem abaixo, do telejornal da Tv Globo "Jornal Hoje", intitulada "Descubra como nascem os buracos".



Agora caimos em um beco sem saida, não é mesmo?
Mas por que? Provavelmente concordaram, mas estão se perguntando isso
Porque para resolver esse problema dos buracos, o ideal seria que impermeabilizassem o asfalto, assim não haveria tantas infiltrações, não prejudicando assim a resistência do asfalto. Porém, impermeabilizando o asfalto o acumulo de água seria muito maior, causando mais enchentes. Com isso descarta-se uma possivel solução. A menos que se tenha um novo tipo de asfalto, que seja resistente e permeável, ou um novo tipo de cobertura para as ruas, usando outros materiais mais permeáveis que resistam ao peso, umidade e a altas temperaturas.
O post traz notícias que envolvem enchentes recentes e também ocorridas há algum tempo,porém que causaram grandes estragos.



No link que segue, é possível acessar informações sobre como evitar, como agir, cuidados médicos e o que a prefeitura de São Paulo está fazendo contra as enchentes, dados disponibilizados pela própria prefeitura.

http://www9.prefeitura.sp.gov.br/enchente/index.html



18/03/10, 11:51


Defesa Civil manda demolir casas construídas para vítimas de enchente
BATALHA:Material usado era de péssima qualidade e representava um risco para a segurança dos moradores.

A Secretaria Estadual de Defesa Civil determinou a demolição de oito casas que foram construídas para abrigar as vítimas das enchentes, que atingiram o município de Batalha no ano passado. Foi constatado que o material usado na construção das casas era de péssima qualidade e representava um risco para a segurança dos moradores.






Das 179 casas construídas no município de Batalha para os alagados, oito foram demolidas por não estar de acordo com as exigências estabelecidas no contrato.

De acordo com a publicação feita no Diário Oficial, datado de 14 de julho de 2009, a construtora que ganhou a licitação foi a F. Ramalho Ltda. No objeto do contrato, divulgado no Diário Oficial, consta: contratação dos serviços de construção civil de 310 unidades habitacionais distribuídos nos municípios de Buriti dos Lopes, Batalha, União e Lagoa Alegre, todos localizados no Estado do Piauí, conforme projeto básico dos serviços devidamente aprovado.



O contrato está orçado em R$ 7,44 milhões, com recursos do Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Segundo James Guerra, diretor de Programas Especiais da Defesa Civil do Estado, os técnicos do órgão fizeram uma vistoria e constataram que as casas não estavam nos padrões exigidos no contrato e determinaram a demolição por oferecer risco aos moradores.
“Nós possuímos conhecimento em engenharia, mesmo assim contratamos uma empresa de fiscalização justamente para verificar as obras. Na hora que detectarmos qualquer problema numa casa, se não tiver dentro dos padrões técnicos, a empresa é imediatamente comunicada e só recebe os recursos se entregar a casa dentro dos padrões técnicos do projeto”, disse James Guerra.

O diretor disse ainda que os técnicos da Defesa Civil continuam em Batalha vistoriando outras casas e os prejuízos serão encaminhados para a conta da construtora responsável.
O Portal Folha de Batalha por telefone falou com um dos responsáveis pela empresa Construtora F. Ramalho, Luíz Gonzaga Ribeiro. Questionado sobre as casas demolidas por determinação da Defesa Civil, o empresário negou que a construtora tenha ficado responsável pela obra, apesar do nome da empresa ter sido publicado no Diário oficial da União. “Não estou sabendo de nada, nós iríamos fazer, mas desistimos”.

Fonte: Folha de Batalha



http://www.cidadeverde.com/defesa-civil-manda-demolir-casas-construidas-para-vitimas-de-enchente-55034



24/02/10 - 06h45 - Atualizado em 24/02/10 - 09h53

Moradores queimam ônibus em protesto contra enchentes na Zona Leste de SP
Dois veículos foram incendiados em protesto que acabou nesta madrugada.Manifestantes também bloquearam estrada.
Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo

Dois ônibus foram incendiados entre a noite de terça-feira (23) e a madrugada desta quarta-feira (24) durante uma manifestação contra enchentes na região do Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 250 moradores fizeram barricadas na Estrada Dom João Néri, que foi bloqueada. Houve confronto com a polícia.

A manifestação começou por volta das 20h e durou cerca de quatro horas. A forte chuva que atingiu a região durante a noite fez um córrego transbordar e inundou diversas casas. Os moradores sofrem com as chuvas desde dezembro de 2009.

Assim que a chuva parou, os moradores foram para as ruas. Pararam dois ônibus, mandaram os passageiros descer e atearam fogo. Os ônibus ficaram totalmente destruídos. A fiação dos postes mais próximos também queimou.

A estrada interditada corta todo o bairro. Mais de 40 carros da polícia foram para o local. Para dispersar os manifestantes, a polícia usou bombas de efeito moral. Um homem passou mal e precisou ser atendido pelos bombeiros. Por volta das 6h40, a situação já era tranquila no local, mas policiais militares continuavam monitorando a região, permanecendo em diversos pontos do bairro para evitar novas manifestações. Apesar de estar desbloqueada, a estrada estava repleta de lixo nas calçadas, restos de móveis que foram queimados no protesto. Os moradores estão cansados dos constantes alagamentos. “Perdi guarda-roupa, geladeira, tudo. A água chegou na altura do umbigo”, contou o eletricista Romildo Santos Silva.


http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1502966-5605,00-MORADORES+QUEIMAM+ONIBUS+EM+PROTESTO+CONTRA+ENCHENTES+NA+ZONA+LESTE+DE+SP.html



16/03/10 - 15h17 - Atualizado em 16/03/10 - 17h43

Falta de quórum derruba primeira sessão da CPI das Enchentes em SP
Dos nove vereadores, apenas dois compareceram.Comissão deve fiscalizar limpeza de bueiros e piscinões.
Roney Domingos Do G1, em São Paulo

Marcada para esta terça-feira (16), a primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Enchentes e dos Polos Geradores de Tráfego teve de ser cancelada e marcada para a próxima semana por causa da falta de quórum. O presidente da CPI, Adilson Amadeu, afirma que, além dele, apenas um vereador, Toninho Paiva (PR), compareceu.

"Senti que houve um esvaziamento, mas se continuarem a faltar vou pedir a substituição", disse Amadeu.

A CPI das Enchentes e dos Polos Geradores de Tráfego é composta também pelos vereadores Wadih Mutran (PP), Abou Anni (PV), Milton Leite (DEM), José Américo (PT), Francisco Chagas (PT), Souza Santos (PSDB) e José Police Neto (PSDB). O objetivo da comissão é acompanhar os contratos para limpeza de bueiros e piscinões da cidade. O interesse pelo tema cresceu após as fortes chuvas do início do ano e das enchentes que deixaram centenas de desabrigados na cidade.

"As empresas contratadas pela Prefeitura mandam equipes para a limpeza de bueiros e piscinões. Atrás delas vão fiscais para verificar se o trabalho foi feito. Queremos saber se as anotações que eles fizeram estão corretas. Estamos pedindo as planilhas dos últimos 30 meses", disse Amadeu.

A CPI também investiga se grandes empresas e shoppings centers cumprem as determinações para dimunir o impacto desses empreendimentos no trânsito da cidade. "As pessoas constróem shoppings e grandes empresas e depois não cumprem as diretrizes para reduzir o impacto no trânsito. Eu percebo que tem um pedrinha de desinteresse aí", afirmou Amadeu.



http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1531803-5605,00-FALTA+DE+QUORUM+DERRUBA+PRIMEIRA+SESSAO+DA+CPI+DAS+ENCHENTES+EM+SP.html



19/02/10 - 19h50 - Atualizado em 19/02/10 - 22h30


Empresa usa até caminhão militar para combater enchente
Veículo comprado do Exército dos Estados Unidos garante resgate.Este é um dos vários métodos para evitar prejuízos com cheias em SP.
Do G1, com informações do SPTV

Vítimas de constantes enchentes, empresas da Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, recorrem a verdadeiras operações de guerra para salvar pessoas e equipamentos da água: bombas de sucção, alarmes, rampas e portões reforçados são usados para reduzir os efeitos dos temporais na Avenida Mofarrej.

Uma das empresas comprou até um caminhão do Exército americano para garantir o resgate de funcionários quando a água atinge limites que nem mesmo os caminhões do Corpo de Bombeiros podem transpor. O caminhão foi comprado para transportar 30 funcionários por vez em segurança. O escapamento é para cima e o respiro do motor é elevado acima das rodas para garantir que fique fora da água.
O veículo foi adaptado e a lona protege os funcionários. "Já tivemos alagamentos aqui que os veículos do Corpo de Bombeiros não tiveram condições de passar. Esse passou", disse o diretor João Ragna. Em outra empresa, o portão tem buracos para garantir a saída de água e bombas de recalque para garantir o esvaziamento da área interna. Elas tiram a água e jogam para fora da empresa.

O prédio de uma empresa também foi todo reformulado, mas quando chove o pátio ainda enche. A empresa tem sistema de segurança contra incêndio e contra enchente. Antes que a água eleve o nível, o alarme é disparado por três vezes e os funcionários retiram seus veículos das áreas que mais alagam e levam para pontos distantes.


http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1497723-5605,00-EMPRESA+USA+ATE+CAMINHAO+MILITAR+PARA+COMBATER+ENCHENTE.html


17/02/10 - 21h39 - Atualizado em 17/02/10 - 22h24

Temporal passa, mas deixa rastro de transtornos em SP
Campo de Marte permanece fechado após incidente.Bloqueio de túneis atrapalha trânsito na Zona Oeste.
Do G1, em São Paulo

A chuva que atingiu São Paulo na noite desta quarta-feira (17) perdeu intensidade, mas ainda deixa um rastro de transtornos para o paulistano. Por volta das 21h20, a central de controle da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que ainda havia 28 pontos de alagamento na cidade. Os túneis Vieira de Mello, na Zona Oeste, e Max Feffer, na Zona Sul, permaneciam bloqueados.

O fechamento de túneis provocou reflexos no trânsito. A Avenida dos Bandeirantes tinha 7 km de lentidão, entre a Marginal Pinheiros e a Imigrantes. A Marginal Pinheiros tinha outros 7 km de filas na pista expressa, entre a Eusébio Matoso e a Rua Américo Brasiliense. O corredor das avenidas Rebouças e Eusébio Matoso tinha 2,8 km de lentidão, entre a Avenida Faria Lima e a Doutor Arnaldo.





Algumas ruas dos bairros de Perdizes e Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, também ficaram sem luz na noite desta quarta-feira por conta da chuva. O fornecimento de energia foi interrompido às 20h45 e a previsão é que fosse restabelecido por volta das 23h30. Segundo a assessoria de imprensa da Eletropaulo, não há uma estimativa do número de domicílios afetados.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) informou por volta das 21h15 que o Aeroporto do Campo de Marte permanecia fechado. O terminal da Zona Norte de São Paulo foi fechado às 19h, quando um avião de pequeno porte deslizou durante operação de pouso. De acordo com a Infraero, não houve vítimas. A Infraero não soube informar detalhes do incidente.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) retirou todas as regiões da capital paulista do estado de atenção às 20h desta quarta-feira (17), depois que a chuva diminuiu na cidade. O céu continua encoberto em São Paulo, com chuva leve, com pontos moderados, principalmente nas Zonas Norte e Leste. O temporal atingiu várias áreas da capital paulista. Na região da Consolação, o CGE registrou 69 mm de chuva até as 20h, o que representa 32% da média prevista para todo o mês de fevereiro, 217 mm. Na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, choveu 53,8 mm, no Ipiranga, 50,2 mm, e no Limão, na Zona Norte da capital paulista, 44,8 mm. A chuva forte provocou 78 pontos de alagamento e a interdição de quatro túneis. Carros boiavam por volta das 19h em ruas próximas à Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Zona Oeste. O trânsito no entorno da Ceagesp ficou complicado. A água provocava transtornos para os motoristas também na Avenida Brasil. Na região do estádio Palestra Itália, onde ocorre o jogo do Palmeiras na noite desta quarta, diversas ruas ficaram comprometidas. A Rua Turiassu ficou debaixo d'água. Na Zona Sul, a Avenida Abraão de Morais teve de ser fechada pela CET devido ao excesso de água na via. Uma frente fria mantém o tempo instável e chuvoso em São Paulo ao longo da noite e madrugada desta quinta-feira (18), com precipitações de menor intensidade.


http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1494752-5605,00-TEMPORAL+PASSA+MAS+DEIXA+RASTRO+DE+TRANSTORNOS+EM+SP.html



06/12/08 - 18h52 - Atualizado em 06/12/08 - 19h00

Chega a 122 número de mortos pela chuva em Santa Catarina
Segundo a Defesa Civil, pelo menos 29 pessoas estão desaparecidas.Estado mantém 5.710 desabrigados em abrigos públicos.
Do G1, em São Paulo

Santa Catarina já registra 122 mortes provocadas pela chuva, segundo o relatório da Defesa Civil estadual divulgado neste sábado (6). Mais duas mortes foram confirmadas no município de Gaspar, que contabiliza 19 vítimas fatais.

As mortes confirmadas neste sábado ocorreram por soterramento, segundo a Defesa Civil. Sete pessoas permanecem desaparecidas em Gaspar. Ainda de acordo com a Defesa Civil, as mortes foram registradas em Brusque (1), Gaspar (19), Blumenau (24), Jaraguá do Sul (13), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (10), Rancho Queimado (2), Ilhota (37), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1), Florianópolis (1), Timbó (2) e Ascurra (1). No total, o estado tem 29 desaparecidos e 5.710 desabrigados, que são mantidos em abrigos públicos, segundo a Defesa Civil. Voluntários para São José A Defesa Civil precisa de voluntários para trabalhar no descarregamento e separação de doações que chegam à Central de Arrecadação e Distribuição no bairro Serraria, em São José. De acordo com a coordenadora de Doações do departamento, Cristiane Nascimento, neste sábado (6), com a chegada do final de semana, poucas pessoas ficaram para auxiliar nas ações. ”Até ontem contávamos com pessoas ajudando, agora são pouquíssimos os voluntários”, diz. O depósito está localizado às margens da BR-101, na altura do quilômetro 200. Interessados também podem obter informações pelo telefone: (48) 9949 3854


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL913719-5598,00.html


Cobertura completa sobre essa tragédia :

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL913719-5598,00.html





Terça-feira, 2 de março de 2010 8:02


Chuvas: Grande ABC está despreparado para águas de março

Felipe RodriguesTiago Dantas

O Grande ABC ainda não está livre das enchentes. Falta de limpeza nas margens de córregos, ausência de conservação dos piscinões e descaso de moradores que jogam lixo e entulho na rua contribuem para deixar a região em estado permanente de alerta. Uma chuva mais forte e as inundações aparecem. O Diário percorreu ontem pontos que costumam sofrer alagamentos e constatou que, desde o início da estação chuvosa, pouco foi feito para resolver o problema.A Avenida dos Estados, que liga Mauá, Santo André, São Caetano e São Paulo, tem dois trechos interditados por causa das chuvas. Embora uma placa colocada próximo ao cruzamento com a Avenida Antônio Cardoso, em Santo André, para interditar a via afirme que existem "máquinas na pista", moradores dizem que não viram ninguém trabalhando lá recentemente.O excesso de lixo e entulho pode ser visto na divisa de São Bernardo e Diadema, no terreno localizado ao lado do Ribeirão dos Couros. "Se chove aqui, esse lixo todo vai pra dentro do córrego e enche tudo", afirma a dona de casa Mayara Costa, 36 anos. O acúmulo de lixo no piscinão preocupa moradores da Rua Prefeito Doutor Dorival Rezende da Silva, no Jardim Zaíra, em Mauá.A reclamação em Ribeirão Pires é de que a chuva corta o acesso ao Centro de parte da população. "Não dá para ir pagar uma conta no banco", afirma a estudante Thais Silva, 19 anos. O gerente de uma imobiliária na Avenida Brasil decidiu instalar os computadores em um nível mais alto do que o normal para evitar que sejam atingidos pela enxurrada. Na última chuva, o prejuízo com a quebra das máquinas foi de R$ 10 mil.PREVISÃO DO TEMPO - Se depender da previsão do tempo, a atenção deve ser redobrada. Hoje pode chover pela manhã e durante a noite, segundo meteorologistas da Climatempo. A temperatura varia de 19°C a 27°C. Na quarta e quinta-feiras podem ocorrer pancadas de chuva a qualquer momento. O sol deve aparecer entre o fim da manhã e início da tarde. No fim de semana, o sol se mantém durante a manhã e início da tarde. Há previsão de chuvas no meio da tarde.Os temporais que caíram sobre o Grande ABC entre dezembro e janeiro provocaram sete mortes, destruíram dezenas de imóveis e levaram pelo menos 30 famílias a abrigos municipais.Dois trechos da Avenida dos Estados cedem após temporalMotoristas que passam pela Avenida dos Estados, em Santo André, precisam tomar cuidado com a queda de pedaços de asfalto da pista sentido Capital. As chuvas da última semana derrubaram parte da faixa da esquerda após o cruzamento com a Avenida Antônio Cardoso, próximo à UFABC (Universidade Federal do ABC)."Quarta-feira, na chuva forte que deu à noite, o ponto de ônibus ficou cheio porque o córrego (Tamanduateí) transbordou e ninguém passava", conta a auxiliar administrativa Néia Amarante, 28 anos. "Agora, com esse monte de pedra lá dentro (do córrego) vai encher de novo quando chover."O acidente na pista está sinalizado com cavaletes vermelhos e uma faixa branca pontilhada pintada no asfalto. Há motoristas que se arriscam pela pista semicaída para fazer ultrapassagens.Próximo ao Terminal Rodoviário, há outro trecho da pista que desabou na direção do córrego. A sinalização é feita com fitas plásticas coloridas. A Prefeitura de Santo André não respondeu ao pedido do Diário sobre o andamento de obras de combates a enchentes.Prefeituras dizem que serviços de limpeza são constantesQuatro cidades da região afirmam ter programas de prevenção a enchentes em andamento. A Prefeitura de São Bernardo informou que está fazendo o "desassoreamento de diversos córregos" e que o trabalho de limpeza e manutenção de galerias, bocas de lobo é constante. A cidade vai encaminhar projetos de drenagem de córregos ao PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.Em São Caetano, a Prefeitura afirma ter investido, desde 2005, cerca de R$ 15 milhões em ações de combate a enchentes, como a construção de galerias pluviais e o desassoreamento do Ribeirão dos Meninos. O município pretende começar, neste ano, a construção do piscinão Jaboticabal, que receberá água dos ribeirões dos Meninos e dos Couros. A obra será feita em parceria com São Bernardo e São Paulo.Um trecho do Ribeirão dos Couros deve ser canalizado pelas prefeituras de Diadema e São Bernardo. A administração de Diadema relatou, ainda, que executa serviços de "drenagem dos córregos, desobstrução de bueiros, limpeza de galerias e bocas de lobo" pelo menos a cada seis meses.De acordo com o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), há uma equipe para limpar as margens do córrego da Avenida Brasil. "Os grupos de trabalho estão todos os dias no ribeirão para cortar e retirar os matos em excesso", afirma.Sobre o entulho jogado em uma extensão de quase dois metros na avenida, Volpi lembra que as equipes foram informadas. "Estamos fazendo recolhimento da mata espessa que foi cortada no córrego próximo à Prefeitura e do entulho que está próximo ao ribeirão", promete.

http://www.dgabc.com.br/News/5796779/chuvas-grande-abc-esta-despreparado-para-aguas-de-marco.aspx

quarta-feira, 17 de março de 2010

Como ajudar

Este post será para informar à vcs, como podemos ajudar as vítimas das enchentes em SP. Por mais que as chuvas não tenahm causado grandes enchentes como ocorreu no início do ano, muitas famílias ainda precisam de ajuda.

Uma forma rápida de ajudar essas famílias é através da Cruz vermelha, que vem realizando um trabalho muito eficiente. Não apenas às vitimas das enchentes de SP, mas também às vitimas de outros desastres, como por exemplo às vítimas do Haiti e do Chile.

- como ajudar?
As doações podem ser feitas diretamente na cede de São Paulo
Av. Moreira Guimarães 699, Indianópolis São Paulo - SP

para mais informações entre em: http://www.cvbsp.org.br/instituicao/index.htm

AJUDE!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Reconstrução de São Luiz do Paraitinga

Em homenagem ao dia internacional das mulheres o post traz uma reportagem sobre o comando feminino na recontrução de São Luiz do Paraitinga, uma das cidades paulista mais castigada pela chuva no início do ano.

Mulheres comandam reconstrução de São Luiz do Paraitinga

Cidade foi devastada por enchente no dia 1º de janeiro.
Prefeita, delegada e promotora contam ao G1 como a vida mudou.

Juliana Cardilli Do G1, em São Luiz do Paraitinga



O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de Março, será de muito trabalho em São Luiz do Paraitinga, a 180 km de São Paulo. A cidade, devastada por uma enchente em 1º de janeiro, ainda luta para se reerguer e voltar a ser um destino turístico procurado na região. As mulheres comandam esse trabalho, ocupando todos os postos-chave da cidade. Em entrevista ao G1, três delas contaram os desafios de ser mulher em suas áreas e como a vida mudou após a tragédia.

Natural do município, a prefeita Ana Lúcia Bilard Sicherle, de 38 anos, personifica essa luta. A mulher bonita de olhos claros e voz baixa não se abala com as dificuldades. Com o prédio da prefeitura afetado pela inundação, ela chegou a despachar da praça da cidade e de um imóvel pessoal. Seus maiores desejos agora, dois meses após a enchente, são que o período chuvoso acabe e que arranje uma maneira de auxiliar na recuperação dos imóveis particulares, como os casarões históricos destruídos.

“A enchente atingiu todo mundo. A gente tem uma grande dificuldade de ajudar com recursos públicos o particular. Precisamos recuperar o comércio para que essa cidade não fique fantasma”, afirmou. Na noite de 31 de dezembro, horas antes de o Rio Paraitinga transbordar, Ana Lúcia assistiu com outros moradores à última missa do ano na Igreja Matriz, cujas paredes feitas com barro ruíram após a inundação.

Já em casa, às 4h de 1º de janeiro, ela foi acordada com um telefonema. Um distrito próximo já estava debaixo d’água. A inundação chegou até a porta da casa da prefeita, mas não entrou. A primeira preocupação foi salvar todas as pessoas. “No momento que a gente viu que não tinha morrido ninguém, nos sentimos mais protegidos. Você se sente responsável por todos, é uma sensação de guerra.”

A delegada Vânia Idalina Zácaro de Oliveira, de 42 anos, também foi pega de surpresa na madrugada. Titular da cidade desde 2004, ela estava de plantão em outro município quando recebeu uma ligação do plantonista em São Luiz do Paraitinga. “Ele relatou uma coisa que em princípio me deixou estarrecida”, contou ela, que seguiu para a cidade ainda durante a madrugada. “Não tinha luz, então era só mesmo aquele atendimento básico, para a população saber que a polícia estava ali.”

Nos dias seguintes, a rotina de registrar ocorrências como furtos, acidentes de trânsito e embriaguez ao volante foi substituída por transportar pessoas ilhadas, mantimentos e combustível. “O lado da investigação ficou um pouco de lado e a gente priorizou o social. Mesmo porque não se tinha acesso à delegacia, que ficou ilhada.”

Início da reconstrução
Primeira a voltar ao centro histórico depois que a água baixou, a prefeita descreveu como desesperador o momento em que viu a destruição e percebeu que muitas famílias haviam perdido tudo. “Mas eu acho que a gente tinha que passar por isso, eu sempre falo para a população que não é castigo.”

Na segunda-feira (1º), ela iniciou a mudança de volta para o prédio da prefeitura, parcialmente liberado. Um pequeno passo que levou um sorriso ao rosto de Ana Lúcia, primeira mulher a ocupar a prefeitura da cidade.

Quando a água foi embora e os estragos começaram a aparecer, o trabalho na delegacia mudou novamente e passou a ser o registro de boletins de ocorrência, necessários para seguros de casas e automóveis afetados pela enchente. Normalmente, a média de registros de todos os casos nos meses de janeiro é de 70. Neste ano, foram 250 – 90% relacionados a seguros. Houve denúncias em relação a saques, mas não confirmadas pela polícia.

Novata na cidade
Última das mulheres na “chefia” de São Luiz do Paraitinga a chegar à cidade, a promotora Paula Gizzi de Almeida Pedroso, de 28 anos, dá expediente desde o início de fevereiro em uma tenda e em um trailer instalados no estacionamento do Fórum, que também foi inundado e continua interditado. Sem internet, fax e acesso aos processos, que foram molhados e estão sendo recuperados, ela se desdobra para tentar melhorar a situação dos moradores e alertar sobre a necessidade de preservar o ambiente para evitar situações semelhantes.

Cidade ficou coberta de lama depois que a água baixou, em imagem do dia 4 de janeiro (Foto: Juliana Cardilli/G1)

“Minha atuação aqui é completamente diferente das outras cidades onde morei. Estamos tendo uma atuação mais extraprocessual. O atendimento ao público se intensificou. As pessoas têm mais problemas e o Ministério Público está atendendo todos os dias para tentar amenizá-los pelo menos”, contou ela.

Sem prédio, a promotora já realizou uma reunião no coreto da cidade. “A falta de estrutura dificulta demais o nosso trabalho, mas nós estamos em uma situação que temos que reunir esforços para que as pessoas voltem para suas casas, recuperem seus empregos, vivam, em suma, com dignidade.”

Desafio como mulher
Ter crescido em São Luiz do Paraitinga não livrou a prefeita de alguns percalços. Em algumas casas em que foi pedir votos, ouviu dos moradores que não votariam em uma mulher. De outros, recebeu incentivos. “Uma mulher na zona rural disse: ‘Como eu gostaria que meu pai estivesse vivo. Ele não me deixou estudar, casei cedo e hoje vou votar em você’”, conta Ana Lúcia.

Casada e mãe de dois filhos, ela considera seu maior desafio conciliar a família e o trabalho. “A mulher é guerreira, e está dando certo. Ela pede mais, consegue ver detalhes que o homem não vê.”

Para a delegada Vânia, ter esse conhecimento da casa é uma característica que ajuda as mulheres a gerenciar uma cidade. “A cidade é uma extensão da casa, eu acho que isso facilita”. Separada e mãe de três filhos, ela diz não ter enfrentado problemas nem preconceito na cidade. “Por ser uma cidade pequena, há mais contato do povo com o delegado.”

A promotora Paula ressalta que, por serem “mais coração”, as mulheres têm facilidade em situações como a enfrentada pelo município. Ainda mais com uma população tão resistente. “É impressionante que, apesar de terem perdido tudo, eu senti uma população completamente solidária, acolhedora e para mim isso foi um exemplo de humanidade, de solidariedade.”

In: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1513912-17856,00-MULHERES+COMANDAM+RECONSTRUCAO+DE+SAO+LUIZ+DO+PARAITINGA.html

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vídeo informativo sobre as causas do alagamento no Rio Tiête na capital de São Paulo.

Em entrevista ao Jornal Hoje, do dia 8 de dezembro de 2009, o professor de engenharia de recursos hídricos da Escola Politécnica da USP, Mário Thadeu Leme de Barros, explica os motivos.

JH: O que de fato aconteceu hoje? Como o senhor explica esse caos todo na cidade de São Paulo, nesta manhã?
Mário Thadeu: Os principais rios que cortam São Paulo são o Tietê e o Pinheiros. A chuva foi extremamente intensa nas últimas horas na cidade e essa chuva caiu em todas as regiões da cidade. Todos os rios fluíram para os dois principais e eles não tiveram capacidade de escoar essa cheia, então nós tivemos essa situação caótica em SP.
A vazão é a quantidade de água que o rio transporta em determinado período de tempo. A capacidade de vazão máxima do rio Tietê, dependendo do trecho, é em média entre 900 e mil metros cúbicos por segundo.
Isso quer dizer, que ele consegue levar, sem nenhum problema uma piscina olímpica a cada dois segundos.
JH: As margens são estreitas demais?
Mário Thadeu: O rio Tietê é um rio de planície, um rio que durante as cheias espraia, ocupa um leito maior. Com a ocupação urbana, nós confinamos o rio Tietê no espaço que ele tem hoje e esse espaço, efetivamente é insuficiente, então numa chuva como essa nós tivemos o seu extravasamento e todos os impactos que estamos vivenciando.
JH: Embora muito poluído, este é um rio vivo. O assoreamento e o lixo jogado acabam dificultando a vazão do rio.
Mário Thadeu: É muito importante não só ampliar a calha do rio, mas também a manutenção desta calha, evitando o assoreamento de material que aflui a esse rio, isso é uma obra extremamente importante.
JH: Há uma responsabilidade do governo de melhorar este assoreamento e das pessoas não jogarem lixo.
Mário Thadeu: Um conjunto de obras e também um conjunto de atividades do cidadão, de participar para minimizar estes impactos.
JH: Dá pra evitar enchentes como essa ou não: a cidade cresceu de maneira errada e vai pagar por isso eternamente?
Mário Thadeu: Precisamos de muitos investimentos em planejamento, em obras, em expansão, mas infelizmente, como São Paulo é muito grande nós vamos continuar ainda convivendo com este tipo de evento, principalmente no período chuvoso.

Como trabalharemos?

Não sei se tem outra forma pra termos esse dialogo aqui no blog, mas estou postando isso para podermos ir conversando e definir as nossas primeiras ações nesse projeto!

A minha opinião é:
Formarmos subgrupos de acordo com as áreas de interesse dos integrantes.
Eu estava pensando em fazer uma "ponte" com o pessoal do grupo que vai falar sobre trânsito, assim a gente ajuda eles, pois as enchentes com certeza fazem do trânsito um verdadeiro caos, e enriquece o nosso trabalho.

Peço ao pessoal do grupo do trânsito que comunique a gente se tiverem interesse.

Postem suas idéias e se concordarem com a minha, vamos dividir esses subgrupos para iniciarmos as nossas pesquisas.

terça-feira, 2 de março de 2010

Impermeabilização do solo

O processo de urbanização impermeabiliza o bacia hidrográfica modificando a superfície natural, acarretando então no acumulo de água.
O esquema a seguir, extraído do site http://www.uniagua.org.br/, explica como essas modificações causadas pela urbanização contribuem para as enchentes:
1) Ocorre a redução da infiltração no solo;
2) O volume que deixa de infiltrar fica na superfície, aumentando o escoamento superficial;
3) As águas se deslocam mais rapidamente, devido á construção de condutos superficiais para o escoamento das chuvas;
4) Com a redução da infiltração tende a diminuir o nível do lençol freático por falta de alimentação, reduzindo o escoamento subterrâneo;
5) Devido à diminuição da cobertura vegetal ocorre uma redução da evapotranspiração.
As técnicas de escoamento atuais não estão dando conta do excesso de água proveniente das chuvas torrenciais que afetam as cidades.
E nesse projeto, serão pesquisadas novas técnicas de escoamento, analisando o que foi modificado da paisagem natural de alguns lugares e o que se tem hoje.